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21 fevereiro, 2011

Nomenclaturas

Olá.

Em primeiro lugar, desculpem pelo atraso. Não imaginava que falhar em fazer desse um blog diário já fosse acontecer no segundo post, mas a vida real é mais complexa do que eu queria. De qualquer forma, estamos aí. Vamos escrever um pouco.

O propósito desse post é fazer um compilado das expressões e termos mais comuns a serem utilizados por aqui, durante a existência do blog. Não tenho a intenção de considerar o leitor burro ou não conhecedor desses termos, mas eu realizei uma pesquisa das definições mais completas de cada termo e posso admitir que também tinha concepções errôneas ou incompletas de alguns deles.


Gnose [ou Gnosis, do grego gignósko] - Conhecer. A gnosis é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva. É a busca do conhecimento, mas não o conhecimento intelectual (que pode ser comprovado empiricamente) mas aquele que dá sentido à vida, porque permite o encontro do homem com sua essência eterna. Existem três ramificações do conhecimento gnóstico:

A primeira data dos cristãos primitivos, e sua zona de influência, na parte oriental do Mar Mediterrâneo. Eles difundiram um discurso comum das religiões, e elegeram aspectos da antiga religião egípcia, do mitraismo, do judaísmo (que divide o mesmo deus do islamismo e do cristianismo), e do hinduísmo.

A segunda ramificação recai após a formação do cânone cristão com o concílio de Nicéia. Nesse momento, a influência das divindades gregas e romanas, mais a alquimia no ocidente, formaram a base erudita das formações religiosas cristãs.

A terceira ramificação está no gnosticismo do século XX e XXI, no qual é retomado o conceito antigo de gnosis, ou seja, buscar a verdade, no discurso comum das religiões. Sua visão foi formada por uma revisão das antigas correntes esotéricas ocidentais do século XIX, com referência à interpretação rosa-cruz, aos teosofistas e aos maçons.[fonte: dicionario.sensagent.com e edição do autor do blog]


Agnosticismo [do grego, agnostos] - O conceito filosófico do termo foi apresentado no século XVIII por Immanuel Kant e David Hume. O biólogo Thomas Henry Huxley cunhou o termo em 1876. Sua definição foi: "O agnóstico é alguém que acredita que a questão da existência ou não de um poder superior (deus) não foi nem nunca será resolvida."

Muitas pessoas usam, erroneamente, a palavra agnosticismo com o sentido de um meio-termo entre teísmo e ateísmo. Isso é estritamente incorreto pois teísmo e ateísmo separam aqueles que acreditam em divindades daqueles que não acreditam em divindades. O agnosticismo separa aqueles que acreditam que a razão não pode penetrar o reino do sobrenatural daqueles que defendem a capacidade da razão de afirmar ou negar a veracidade da crença teística. [fonte: wikipedia e edição do autor do blog]


Ateísmo [do grego atheos] - É a posição filosófica de que não existem deuses, ou que rejeita o conceito do monoteísmo e politeísmo. Em uma concepção mais ampla, o ateísmo é definido como a simples ausência de crença em divindades. Existem ateus gnósticos (que afirmam saber com certeza que não há deuses de qualquer tipo) e ateus agnósticos (que acreditam não haver deuses mas não podem afirmar isso como conhecimento). Inclusive, os termos agnóstico e ateu não são mutuamente excludentes. Dentro desse grupo de ateus agnósticos, existe ainda o leve ateísmo e o  forte ateísmo (ou neo ateísmo). O primeiro tipo não acredita na existência de qualquer deus e não discute ou se importa com o assunto. O segundo tipo caminha lado a lado com o ceticismo puro e nega não só as divindades, como qualquer tipo de manifestação sobrenatural que não possa ser comprovada ou mensurada por meios científicos.[fonte: wikipedia e edição do autor do blog]

Eu me enquandro nessa última classificação. Antes de acabar esse post imenso, eu gostaria de fazer um adendo que só o atraso em postar me permitiu. Eu tive conversas com dois grandes amigos crentes quando já tinha em mente o tema dessa postagem e um deles me disse que a palavra ateu não tem nenhum tipo de significado semântico possível. Basicamente o que eu entendi do comentário dele, é que se eu não creio em deus, não existe um deus para não acreditar nele e o sentido da palavra de perde. Paradoxal, né?

Mas em resposta à isso, eu gostaria de deixar claro que eu nunca defini deus algum para depois mentalmente execrá-lo da existência.

Eu simplesmente não acho que existiram ou existem ou existirão qualquer tipo de deuses, seja ele jeová, alá, zeus, odin ou o monstro de espaguete voador (sim, um clichê ateu, rs). E que como valor semântico, eu posso exemplificar que a palavra nada, significa a ausência de tudo, mas ainda assim, tem que representar um oposto do que está estabelecido(conceitual ou não).

Mais uma vez muito obrigado a quem teve paciência de ler tudo isso até agora. Quem lembrar de algum termo que ache importante incluir, por favor comente. A ideia é que esse post se torne um referencial dos posts por vir.

Uma ótima semana para todos!

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